À descoberta do Albertina em Viena
No coração de Viena, a capital da Áustria, conhecida como “Wien” pelos habitantes locais, encontra-se um tesouro de arte e história – o Museu Albertina. Este grande museu alberga uma das maiores e mais importantes salas de gravura do mundo, com cerca de 65.000 desenhos e cerca de 1 milhão de gravuras antigas.
Um vislumbre da História
O Albertina tem uma história rica que remonta à sua fundação em 1776 pelo Duque Alberto de Saxe-Teschen, que era casado com a Arquiduquesa Maria Cristina, a filha favorita de Maria Teresa. Originalmente concebido como um palácio residencial para o Duque, rapidamente se tornou um epicentro para a sua vasta coleção de arte gráfica.
Depois de ter mudado de mãos várias vezes ao longo do passado turbulento da Europa, acabou por ficar sob a alçada do Estado após a Primeira Guerra Mundial. Sobreviveu relativamente incólume à Segunda Guerra Mundial, apesar dos fortes bombardeamentos em Viena no final da guerra. As renovações do pós-guerra transformaram este edifício histórico no que hoje conhecemos como um dos principais museus de Viena.
Maravilha arquitetónica
A arquitetura, por si só, faz com que a visita ao Albertina valha a pena. O seu design neoclássico é representativo das tendências arquitectónicas europeias prevalecentes durante a sua fase de construção, que decorreu entre o final do século XVIII e o início do século XIX. Os camarotes são exemplos maravilhosamente restaurados que mostram o estilo Império, enquanto as Salas de Estado dos Habsburgos exibem uma decoração ao estilo Luís XVI que reflecte o estilo de vida aristocrático durante essas épocas.
A extensão moderna, acrescentada no início do século XXI, contrasta fortemente com o cenário histórico, com as suas linhas elegantes e acabamentos em vidro, acrescentando um encanto contemporâneo à estética geral.
Um tesouro artístico
Para além da sua impressionante fachada, existe uma coleção ainda mais notável no seu interior. Desde as obras de impressionistas franceses como Monet e Degas, até às obras-primas de Picasso dos seus períodos Azul e Rosa, a Albertina possui uma vasta gama de obras de arte.
Possui também uma importante coleção de desenhos e fotografias de arquitetura. Para além das suas colecções permanentes, a Albertina acolhe exposições temporárias ao longo do ano, apresentando tanto arte contemporânea moderna como antigos mestres.
A Coleção Batliner
Um ponto alto para muitos visitantes é a Coleção Batliner. Este “empréstimo permanente” inclui mais de 500 peças que vão de Monet a Picasso. Fornece uma visão abrangente dos capítulos mais importantes da história da arte do século passado, incluindo o fauvismo, a vanguarda russa em torno do período da Primeira Guerra Mundial até à fase final do cubismo (1915-1920), a Escola de Paris do Expressionismo do pós-guerra e a arte austríaca após 1945, entre outros.
Visitar o Albertina
O museu está convenientemente localizado na Ringstrasse de Viena, facilmente acessível por transportes públicos ou a pé, se estiver alojado no centro da cidade. Aberto todos os dias, oferece horários alargados às quartas e sextas-feiras, permitindo um amplo tempo de exploração.
Quer seja um ávido amante de arte ou apenas goste de absorver cultura enquanto viaja, a Albertina oferece algo para todos. A sua impressionante coleção, aliada a uma arquitetura grandiosa, torna-o um destino de visita obrigatória em Viena!
Perguntas mais frequentes
O que é o Albertina e o que posso ver lá?
O Albertina é um museu de arte de renome mundial situado em Viena, Áustria. Alberga uma das maiores e mais importantes salas de gravura do mundo, com aproximadamente 65 000 desenhos e cerca de 1 milhão de gravuras antigas. Além disso, apresenta trabalhos gráficos mais modernos, fotografias, desenhos e modelos arquitectónicos. As suas colecções incluem peças significativas de muitos períodos da história da arte, incluindo obras de Monet, Picasso, Van Gogh e Renoir.
Onde se situa exatamente o Albertina em Viena?
O Museu Albertina situa-se numa das últimas secções remanescentes das fortificações que outrora rodeavam o centro da cidade de Viena. A morada deste local histórico é Albertinaplatz 1 1010 Wien, Áustria. Fica a uma curta distância a pé de várias outras atracções importantes, como a Catedral de Santo Estêvão (Stephansdom), a Ópera Estatal (Wiener Staatsoper) e o Palácio Imperial de Hofburg.
Quando é que posso visitar a Albertina? Há algum horário específico de abertura ou dias em que está fechado?
O Museu Albertina abre geralmente todos os dias das 10 às 18 horas; no entanto, às quartas e sextas-feiras, o horário de funcionamento é alargado até às 21 horas. Recomenda-se aos visitantes que consultem o sítio Web oficial com antecedência para verificar se existem alterações devido a eventos especiais ou feriados.
Quanto custa a visita? Há descontos disponíveis?
Um bilhete normal para um adulto custa 16 euros, enquanto os bilhetes reduzidos estão disponíveis a 11 euros para os seniores com mais de sessenta e cinco anos de idade ou para os estudantes com menos de vinte e seis anos de idade com cartões de identificação válidos. A entrada é gratuita para crianças até aos seis anos de idade acompanhadas por um adulto. Existem também bilhetes familiares que oferecem poupanças adicionais se estiver a visitar o museu com crianças. O museu também oferece entrada gratuita em determinados dias ao longo do ano, pelo que vale a pena consultar o seu sítio Web para conhecer essas datas.
Qual é o significado histórico do Albertina?
O Albertina tem uma história rica que se estende por mais de 200 anos. Foi fundada em 1776 pelo Duque Alberto de Saxe-Teschen e pela sua mulher Marie Christine, que começaram a colecionar obras de arte que formaram a base da coleção atual. O próprio edifício serviu de palácio durante muitos anos antes de se tornar um museu público em 1919. Com o tempo, tornou-se um dos principais museus do mundo, com colecções significativas que vão desde o gótico até às formas de arte contemporânea.